Renamo acusa a PRM de tentar assaltar residência de Dhlakama
Entretanto, o porta-voz da Renamo que denunciou a situação não foi capaz de provar as alegações. Já a PRM desvaloriza, por completo, as denúncias da Renamo e diz estar habituada a essas acusações.
A Renamo acusa a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o partido Frelimo de estarem a orquestrar um plano para assaltar a residência de Afonso Dhlakama na cidade de Nampula. Esta informação foi divulgada em conferência de imprensa presenciada por mais de uma centena de membros daquela formação política em Nampula.
Segundo a Renamo, o plano da Frelimo, em parceria com a PRM, incluiu a tomada da delegação política da Renamo naquela parcela do país. O chefe provincial de Mobilização da “perdiz”, Luís Mussá, revelou que a PRM, na verdade, está a ser instrumentalizada pelo partido Frelimo.
O alegado plano, segundo Mussá, vai ainda longe ao envolver assassinato em massa dos desmobilizados de guerra antes pertencentes às fileiras da Renamo. Questionado sobre as provas desta acusação, Mussá evitou resposta frontal, direita e justificativa. Mussá, entretanto, assegura que, em face desta situação, a sua formação política não vai cruzar os braços.
As alegadas tentativas de aceder à casa do líder do maior partido da oposição surgem quase um mês depois de o líder se ter refugiado em Santunjira, no distrito de Gorongoza, província de Sofala.
Entretanto, o Comando Provincial da PRM em Nampula desvaloriza totalmente as acusações e diz que as mesmas não têm fundamento. Para além disso, não é a primeira vez que a Renamo aparece em público a denunciar o alegado esquema de assalto às suas instalações, mas essa informação nunca foi confirmada nem tão pouco consumada.
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