Governo estraga Festa do Natal em Nampula
(2011-12-27) A tradicional festa do Natal na noite da consoada, precisamente na noite do dia 24 para 25 de Dezembro, não foi bem passada na cidade de Nampula, capital da província com o mesmo nome e a mais populosa do país. As autoridades policiais, da PRM e municipais, espalharam o terror. Uma força conjunta, composta pela Força de Intervenção Rápida (FIR), Polícia de Protecção e Polícia Municipal, esteve nos bairros a impor o “recolher obrigatório aos munícipes”.
O governo ainda não explicou a acção que estragou a noite de Natal em Nampula. Agentes que integravam a força conjunta explicaram ao nosso repórter em Nampula que “as ordens partiram de Maputo, ao mais alto nível”.
“Temia-se que eclodissem manifestações há muito anunciadas pelo líder Renamo”, Afonso Dhlakama. Dizia-se que estavam agendadas para dias antes do Natal e não tendo acontecido as autoridades suspeitavam que pudessem ocorrer na noite de Natal.
As forças conjuntas envolvendo a tão temível Força de Intervenção Rápida (FIR), efectuava rondas pelos bairros suburbanos, ordenando o encerramento das casas de pasto (barracas) onde os residentes locais se divertiam.
Havia ordens, segundo apurou a nossa Reportagem, para o encerramento obrigatório das barracas a partir das 22 horas. A partir dessa hora, todo o estabelecimento comercial – designadamente barracas – que fosse encontrado aberto a polícia ordenava o seu encerramento imediato e os clientes eram forçados a irem para suas casas.
Nos estabelecimentos de restauração e recreação, os clientes foram expelidos para fora por homens altamente armados da Força de Intervenção Rápida. Enquanto isso os agentes da Polícia Municipal, atrás, iam recolhendo os bens que estavam à venda. Tratou-se de um autêntico assalto. Os estabelecimentos foram forçados a encerrar.
A nossa Reportagem falou com alguns membros da missão policial conjunta e eles disseram-nos que a iniciativa foi por “instrução central”, ou seja, “partiu de altas patentes da Polícia de Maputo” e “visava manter o controlo da situação em caso da eclosão das anunciadas manifestações da Renamo”.
A operação começou na noite do dia 23 de Dezembro, mas foi no dia 24 que se intensificou e foi na noite da consoada de Natal que as medidas mais radicais foram postas em prática e a “recolha” de bens nos estabelecimentos se intensificou e acabou tratando-se de um autêntico assalto a mercadorias cujo destino as vítimas desconhecem.
Fonte: Canalmoz
O governo ainda não explicou a acção que estragou a noite de Natal em Nampula. Agentes que integravam a força conjunta explicaram ao nosso repórter em Nampula que “as ordens partiram de Maputo, ao mais alto nível”.
“Temia-se que eclodissem manifestações há muito anunciadas pelo líder Renamo”, Afonso Dhlakama. Dizia-se que estavam agendadas para dias antes do Natal e não tendo acontecido as autoridades suspeitavam que pudessem ocorrer na noite de Natal.
As forças conjuntas envolvendo a tão temível Força de Intervenção Rápida (FIR), efectuava rondas pelos bairros suburbanos, ordenando o encerramento das casas de pasto (barracas) onde os residentes locais se divertiam.
Havia ordens, segundo apurou a nossa Reportagem, para o encerramento obrigatório das barracas a partir das 22 horas. A partir dessa hora, todo o estabelecimento comercial – designadamente barracas – que fosse encontrado aberto a polícia ordenava o seu encerramento imediato e os clientes eram forçados a irem para suas casas.
Nos estabelecimentos de restauração e recreação, os clientes foram expelidos para fora por homens altamente armados da Força de Intervenção Rápida. Enquanto isso os agentes da Polícia Municipal, atrás, iam recolhendo os bens que estavam à venda. Tratou-se de um autêntico assalto. Os estabelecimentos foram forçados a encerrar.
A nossa Reportagem falou com alguns membros da missão policial conjunta e eles disseram-nos que a iniciativa foi por “instrução central”, ou seja, “partiu de altas patentes da Polícia de Maputo” e “visava manter o controlo da situação em caso da eclosão das anunciadas manifestações da Renamo”.
A operação começou na noite do dia 23 de Dezembro, mas foi no dia 24 que se intensificou e foi na noite da consoada de Natal que as medidas mais radicais foram postas em prática e a “recolha” de bens nos estabelecimentos se intensificou e acabou tratando-se de um autêntico assalto a mercadorias cujo destino as vítimas desconhecem.
Fonte: Canalmoz
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