UM helicóptero da origem Sul-africana foi apreendido sábado passado pela Polícia da República de Moçambique (PRM) distrito de Vilankulo, província de Inhambane, depois de efectuar duas aterragens no posto administrativo de Mapinhane, próximo da missão católica a 100 metros da Estrada Nacional Numero Um (EN1).
.De acordo com o chefe das operações do Comando distrital da PRM em Vilankulo, Julião Ruben, o aparelho com matricula Zs-CWV de tipo R44 na circunstancia operado por dois cidadãos Sul-Africanos, neste momento sob custódia policial, nomeadamente, Jacobus Strydon e Van Wyk, partiu no sábado de Maputo com destino à cidade de Pemba, tendo efectuado duas aterragens não autorizadas em Mapinhane, situação que criou pânico e medo nas populações que chegaram refugiar-se no mato.
Ruben explicou que o helicóptero, embora tendo a permissão dos serviços de aeronáutica civil para sobrevoar no espaço aéreo nacional sob o número de IACM/DTA&2989-2015, pairam duvidas sobre as actividades e a missão dos ocupantes do mesmo pois, segundo dados apurados na investigação preliminares, o aparelho emitiu sinais de falta de combustível o que, alegadamente, precipitou uma aterragem de emergência no mato.
“O helicóptero tem capacidade de voar três horas e vinte minutos. Entretanto, este, depois de levantar o voo na capital do país, aterrou com três horas de tempo e dez minutos, daí que há muitas coisas na zona de penumbra por desvendar, pois é preciso saber onde gastou o combustível, de onde passou antes de chegar a Mapinhane ao ponto de ficar sem combustível porque quando aterrou já tinha três horas de tempo e dez minutos”, disse o chefe das operações.
A aeronave, segundo aquele oficial da polícia, partiu da região de Kimg Shaka na África do Sul no passado dia 21 de Agosto corrente para Maputo, voava a uma altitude de 1500 pés e a uma velocidade de 105 quilómetros por hora. Antes de aterrar na cidade de Maputo terá igualmente efectuado uma aterragem de emergência na região de Matutuine província de Maputo, alegadamente pelas mesmas razões, falta de combustível.
“Queremos apurar as principais razões que obrigaram a estas aterragens de emergência, porque tal como se sabe, os pilotos conhecem a capacidade do helicóptero e o tempo de voo sem abastecer, agora queremos saber o que aconteceu para ficar sem combustível. Será que a aeronave aterrou em outros locais antes de Mapinhane ou não”, questiona Ruben.
Dados não confirmados pela polícia indicam que no sábado passado um helicóptero terá sobrevoado na região de Ribye em Funhalouro, zona onde se encontram escondidos homens afirmados da RENAMO, levando assim suspeitas de que pode ser o mesmo agora apreendido que poderia ter estado em missões de espionagem.
A polícia não confirma nem desmente esta possibilidade, explica no entanto que há toda necessidade de se descobrir as principais razões das aterragens não autorizadas no país, alegadamente, por falta de combustível.
Sabe-se, por outro lado, que há três semanas a polícia deteve quatro estrangeiros no distrito de Zavala com uma avioneta telecomandada. Os pilotos justificaram que estavam a realizar voos para fazer imagens aéreas para algumas pesquisas geofísicas.
Na oportunidade, o chefe das relações públicas no Comando Provincial da PRM, Jumȃ Ali Dauto, estranhou esta justificação, pois segundo disse, tudo devia ter sido autorizado por quem de direito o que não aconteceu.
ajudenos nossos homem da PRM,resolver esses casos porque nao faz sentido um voo que toda hora nao tem combustivel,e porque viajar?
ResponderEliminarpor favor digam outra mentira que nao seja essa.