"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

RENAMO - COMUNICADO nº 001/FR/2015

RENAMO - COMUNICADO nº 001/FR/2015

Renamo_logoA Resistência Nacional de Moçambique comunica a todos os moçambicanos e a Comunidade Internacional que é a legítima vencedora das Eleições Presidenciais e Legislativas de 15 de Outubro de 2014 e rejeita liminarmente os resultados inexistentes e fictícios divulgados pela CNE e grotesca e ilegalmente homologados pelo Conselho Constitucional que "oferecem" uma vitória ao partido e candidato derrotados.
A Resistência Nacional de Moçambique jamais permitirá a obliteração da verdade democracia em Moçambique e usará todos os meios ao seu alcance para que a vontade popular expressa pelo voto seja respeitada. Num processo eleitoral assente em regras democráticas o vencido deve dar lugar ao vencedor para que haja alternância governativa mas o partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), reiteradas vezes desde as primeiras Eleições Gerais de 1994, vem adulterando e manipulando os resultados a seu favor, usando a forca militar para cometer crimes hediondos contra o povo para manter se no poder a forca.

Como guardiã da democracia e amante da paz, a Resistência Nacional de Moçambique ofereceu ao partido vencido, a Frelimo, a oportunidade para a formação de um Governo de Gestão onde não haveriam nem vencidos nem vencedores mas tal proposta foi rejeitada e em resposta o governo cessante da Frelimo destacou grandes contingentes militares e armamento pesado para as províncias onde a Resistência Nacional de Moçambique venceu as eleições com maioria esmagadora, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala.
 
A presença de grandes contingentes militares pesadamente armados, que inclui mercenários angolanos e zimbabweanos, visa intimidar e reprimir as populações que não votaram a favor da desastrosa e corrupta governação do partido governamental cessante. Por outro lado, esta invulgar movimentação das tropas governamentais constituiu uma flagrante violação dos Acordos de Cessação das Hostilidades de 5 de Setembro.
A Resistência Nacional de Moçambique não permitirá que a vida e segurança do povo seja posta em causa e agirá em conformidade.

A Resistência Nacional de Moçambique exorta aos jovens moçambicanos, funcionários públicos e ao povo em geral para que fiquem do lado da razão e da verdade. O partido Frelimo perdeu as eleições e quer impor a sua vitoria sacrificando vidas de jovens inocentes. A custa de muitos órfãos, viúvas, mutilados, deslocados e destruição. A custa de um terrível banho de sangue como aconteceu no conflito recentemente terminado em que o governo moveu uma guerra ilegal para defender o interesses particulares do presidente cessante e seu grupelho.

A Resistência Nacional de Moçambique apela de forma veemente a todos os membros e integrantes das diferentes especialidades das Forcas da Defesa e Segurança (Marinha de Guerra, Forca Aérea, Forcas Terrestres/ Infantaria, Cadetes, Tropas Especiais, Guarda Fronteira, FIR, SISE, entre outros) para que abstenham se de combater contra o povo. Desertem ou passem para as fileiras da Forcas Revolucionarias da Resistência vulgo "guerrilheiros da Renamo" e assim evita se um inútil derramamento de sangue entre irmãos devido a impossibilidade de ocorrerem combates. O vosso sangue deve ser derramado em defesa da pátria e da nossa soberania e não em prol de interesses económicos de um punhado de indivíduos corruptos pertencentes a um simples partido politico que se julga dono do pais e quer manter se no poder a qualquer custo.

A Resistência Nacional de Moçambique adverte que não tolerará nenhum acto provocatório e qualquer incursão armada contra os seus redutos, bastiões ou tentativa de obstrução estará indubitavelmente condenada ao mais fragoroso desastre e os atacantes serão perseguidos até ao ponto de partida e a Resistência Nacional de Moçambique não responsabilizará pelas consequências.

A Resistência Nacional de Moçambique ainda tem esperança na resolução pacifica do diferendo eleitoral mas não aceitará outra alternativa que não seja a entrega do poder legitimamente ganho nas eleições de 15 de Outubro de 2014 ou a formação de um Governo de Gestão.

A Resistência Nacional de Moçambique adverte igualmente que caso o partido vencido/cessante e o seu candidato derrotado tomem ilegalmente o poder, reserva-se no direito de formar unilateralmente o seu governo nas sete (7) províncias onde foi mais votada após o que organizará um referendo com respeito ao artigo 73 da Carta das Nações Unidas que preconiza o direito de um povo a auto determinação.
A vitória é certa!
Resistência Nacional de Moçambique, aos 02 de Janeiro de 2015
In https://www.facebook.com/unay.cambuma/posts/1615479835346819

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