O governo continua a primar por atitudes poucos amistosas para com a renamo. Parece que quem tem iniciativas que sugerem a divisao do pais é o próprio governo pois as autoridades na ponte sobre o rio Save comportam se como se estivessem num posto fronteiriço.
Com efeito, ontem, por volta das 16 horas, uma equipa de avanco da seguranca de Afonso Dhlakama que ia em direccao a Vilankulos, que sera hoje visitada por Dlhakama (chega hoje de voo das LAM), foi ontem "atasanada" pelas FDS em Save. A historia comeca quando a comitiva composta por 4 viaturas recebe uma chamada de emergencia quando faltavam uns 50 km para alcancar Save. O telefonema alertava que em Save verifica se um inusitado e estranha movimentacao de efectivos de militares e que desdobravam em posicoes de ataque nas redondezas. Tendo esta informacao, a equipa interrompe a marcha e diligencias sao feitas para se esclarecer a situacao. Ficou se a saber que haviam ordens expressas para que todos os militares da renamo (cerca de 25 rangers) despissem a farda e guardessem as armas ao atravessar a ponte. O general que comandava a equipa liga para Dhlakama em busca de orientacao e Dhlakama ordena que se prossiga com a viagem tal como estao. Quando chegam em Save, as FIR mandam parar o grupo. Haviam varios militares pesadamente armados no local mas os guardas de Dhlakama mantiveram se serenos dentro das viaturas enquanto o seu comandante que ja havia descido do carro discutia com o comandante da FIR as peripecias da interdicao. O homem da FIR alegou que tinha ordens do comandante distrital mas quando ligaram este alegou que também recebera ordens do comandante provincial e por sua vez este também "saltou fora" e alegou que foi o Jorge Khalau que deu ordens para nao permitir a passagem de soldados da renamo armados e uniformizados. A dado passo durante o forte bate boca que se gerou, a tensao subiu e os segurancas descem das viaturas com as ak-47 desembainhadas e a andavam de um lado para outro a fumarem nervosamente. Vendo isso, os homens da FIR comecaram a resmungar e apelavam para que deixassem os homens seguir para evitar se um banho de sangue porque "estes madalas nao brincam, vao nos limpar". Alguns militares avisaram mesmo que iriam fugir logo que comecarem os disparos. Porque o impasse continuava, voltam a ligar para Dhlakama e este pede para passar o telefone ao comandante da FIR mas este por saber que é Dlhakama que esta em linha, assusta se e diz que o assunto nada tinha a ver com ele porque só estava a cumprir ordens e recusa se a atender. Aborrecido, Dlhakama pede ao seu general para por o celular em modo "maos livres" para que todos ouvisem a conversacao. Dlhakama disse que os seus segurancas partiram desde Niassa, atravessaram Nampula, Zambézia, Sofala e nao tiveram nenhum problema pelo caminho e perguntou porque é só em Save há problema deste tipo; perguntou também se por acaso é ai é um posto fronteirico de um outro pais. E avisou: se querem que os seus homens nao atravessem a ponte, entao que garantam alimentacao e hospedagem para toda comitiva e amanha mesmo (hoje) iria enviar 20 camioes com os seus militares para escorracar "os miudos" ai posicionados, estabelecer o seu próprio posto fronteirico e assim divide-se o pais e desligou a chamada. Passados alguns minutos, apareceu todo aflito o comandante distrital, que chegou ao local ainda de chinelos, calcoes e camiseta e pediu mil desculpas e alegou ter havido um mal entendido. Quando a comitiva prosseguiu viagem, era visivel a grande alegria e alivio no seio das FDS.
Unay Cambuma
Com efeito, ontem, por volta das 16 horas, uma equipa de avanco da seguranca de Afonso Dhlakama que ia em direccao a Vilankulos, que sera hoje visitada por Dlhakama (chega hoje de voo das LAM), foi ontem "atasanada" pelas FDS em Save. A historia comeca quando a comitiva composta por 4 viaturas recebe uma chamada de emergencia quando faltavam uns 50 km para alcancar Save. O telefonema alertava que em Save verifica se um inusitado e estranha movimentacao de efectivos de militares e que desdobravam em posicoes de ataque nas redondezas. Tendo esta informacao, a equipa interrompe a marcha e diligencias sao feitas para se esclarecer a situacao. Ficou se a saber que haviam ordens expressas para que todos os militares da renamo (cerca de 25 rangers) despissem a farda e guardessem as armas ao atravessar a ponte. O general que comandava a equipa liga para Dhlakama em busca de orientacao e Dhlakama ordena que se prossiga com a viagem tal como estao. Quando chegam em Save, as FIR mandam parar o grupo. Haviam varios militares pesadamente armados no local mas os guardas de Dhlakama mantiveram se serenos dentro das viaturas enquanto o seu comandante que ja havia descido do carro discutia com o comandante da FIR as peripecias da interdicao. O homem da FIR alegou que tinha ordens do comandante distrital mas quando ligaram este alegou que também recebera ordens do comandante provincial e por sua vez este também "saltou fora" e alegou que foi o Jorge Khalau que deu ordens para nao permitir a passagem de soldados da renamo armados e uniformizados. A dado passo durante o forte bate boca que se gerou, a tensao subiu e os segurancas descem das viaturas com as ak-47 desembainhadas e a andavam de um lado para outro a fumarem nervosamente. Vendo isso, os homens da FIR comecaram a resmungar e apelavam para que deixassem os homens seguir para evitar se um banho de sangue porque "estes madalas nao brincam, vao nos limpar". Alguns militares avisaram mesmo que iriam fugir logo que comecarem os disparos. Porque o impasse continuava, voltam a ligar para Dhlakama e este pede para passar o telefone ao comandante da FIR mas este por saber que é Dlhakama que esta em linha, assusta se e diz que o assunto nada tinha a ver com ele porque só estava a cumprir ordens e recusa se a atender. Aborrecido, Dlhakama pede ao seu general para por o celular em modo "maos livres" para que todos ouvisem a conversacao. Dlhakama disse que os seus segurancas partiram desde Niassa, atravessaram Nampula, Zambézia, Sofala e nao tiveram nenhum problema pelo caminho e perguntou porque é só em Save há problema deste tipo; perguntou também se por acaso é ai é um posto fronteirico de um outro pais. E avisou: se querem que os seus homens nao atravessem a ponte, entao que garantam alimentacao e hospedagem para toda comitiva e amanha mesmo (hoje) iria enviar 20 camioes com os seus militares para escorracar "os miudos" ai posicionados, estabelecer o seu próprio posto fronteirico e assim divide-se o pais e desligou a chamada. Passados alguns minutos, apareceu todo aflito o comandante distrital, que chegou ao local ainda de chinelos, calcoes e camiseta e pediu mil desculpas e alegou ter havido um mal entendido. Quando a comitiva prosseguiu viagem, era visivel a grande alegria e alivio no seio das FDS.
Unay Cambuma
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