Este artigo é dum irmão amigo meu. Vale apenas lerem para entenderem melhor porque o governo insiste com o projeto do prosavana. É um projeto que vem satisfazer os interesses egoístas de um punhado ou bando de gananciosos sem olhar para o sofrimento do povo. lamentável...
Era ainda de manha quando o homem pediu licença, já la’ no quintal.
Apenas tínhamos acabado de nos saudar e metemo-nos em rol de conversas que pareciam ordinárias. Mas não tardou a ir para o assunto de seu interesse: “O PROSAVANA esta’ chegando e convido-lhe a fazer parte”.
Não me apercebi, ao princípio, para onde me estava levando e de imediato lhe disse que essa coisa estava sendo contestada por falta de transparência na sua apresentação. E foi mesmo aqui que chegamos ao verdadeiro teor da conversa: as Revelações de viva voz de quem esta’ la’ metido.
O homem começou por tentar-me convencer que deixasse acontecer (como se eu constituísse algum impedimento) e que isso traria grandes proveitos.
Quando insisti que faltava clareza, então ele começou a emocionar-se e disse: “Entendam que o PROSAVANA como tal pode não acontecer, mas a ideia esta’ la’: essa e’ uma maneira de tirar dinheiro aos brasileiros e esse dinheiro tem que vir!”
Questiuonei-lhe sobre o verdadeiro ganho dos camponeses abrangidos. Ele contornou a pergunta e voltou a insistir que o que queria e’ que as coisas começassem a acontecer. Depois disse:”Eu estou la dentro, metido, e quero que esse dinheiro venha. E, para tu saberes, ‘esse ideia há-de se implementar. Não e’ por acaso que na Direção Provincial de Agricultura de Nampula esta’ posto o (usou um apelido que não recordo) como director e o Zucula na área de implantação do PROSAVANA. Esta dupla, de Inhambane, sabe sugar dinheiro. O Zucula tem perícia nisso”
_ Zucula, por acaso, o nosso antigo homem do INGC? _ Perguntei.
Que’ disso? Outro Zucula. Eles são muitos, mas este de que lhe falo e’ alguém que lhe garanto que sabe tirar dinheiro, e nós queremos esse dinheiro. Já lhe disse que faco parte. E’ pena que grande parte do bolo ira’, com certeza com os manhambanes, mas, que fazer, deixe acontecer. _ Respondeu-me.
_ Eu temo que aconteça com os camponeses afetados como aconteceu com os oleiros de Tete: desalojados, mal assentados e ignorados. _ Disse-lhe
_ Essa vossa ignorância! Tinha razão o saudoso presidente cessante quando dizia que a pobreza dos moçambicanos era de mente. E’ preciso estudar. Então hão de saber que o dinheiro não vem, tem que ser tirado de algum lugar. E nós queremos tirar esse dinheiro dos brasileiros. Eles sabem de onde o irão buscar: do FMI, do Banco Mundial e/ou de outras instituições financeiras.
Eu: _ Quer me dizer que os que contestam ao PROSAVANA são analfabetos?
Ele: _ Ainda que isso não sejam, ignorantes não deixam de ser. Se não sabem que o dinheiro tem que ser trazido que mais pensam que sabem. Eu já disse: “quero o dinheiro do PROSAVANA. Estou la dentro”.
Nunca tinha pensado que aquele aparente amigo, que se gaba de antigo combatente e alta individualidade na guarnição presidencial, que muito gozara de meus prestamos (prestamos de um pacato cidadão) pudesse tratar-me de jeito tao desprezível. E’ claro, eles ufanam-se de uma vitória arrancada. E eu, tal como o meu povo, já deixamos de ser gente: se não conseguimos reivindicar o que ganháramos honestamente que outra saída temos?
Apenas tínhamos acabado de nos saudar e metemo-nos em rol de conversas que pareciam ordinárias. Mas não tardou a ir para o assunto de seu interesse: “O PROSAVANA esta’ chegando e convido-lhe a fazer parte”.
Não me apercebi, ao princípio, para onde me estava levando e de imediato lhe disse que essa coisa estava sendo contestada por falta de transparência na sua apresentação. E foi mesmo aqui que chegamos ao verdadeiro teor da conversa: as Revelações de viva voz de quem esta’ la’ metido.
O homem começou por tentar-me convencer que deixasse acontecer (como se eu constituísse algum impedimento) e que isso traria grandes proveitos.
Quando insisti que faltava clareza, então ele começou a emocionar-se e disse: “Entendam que o PROSAVANA como tal pode não acontecer, mas a ideia esta’ la’: essa e’ uma maneira de tirar dinheiro aos brasileiros e esse dinheiro tem que vir!”
Questiuonei-lhe sobre o verdadeiro ganho dos camponeses abrangidos. Ele contornou a pergunta e voltou a insistir que o que queria e’ que as coisas começassem a acontecer. Depois disse:”Eu estou la dentro, metido, e quero que esse dinheiro venha. E, para tu saberes, ‘esse ideia há-de se implementar. Não e’ por acaso que na Direção Provincial de Agricultura de Nampula esta’ posto o (usou um apelido que não recordo) como director e o Zucula na área de implantação do PROSAVANA. Esta dupla, de Inhambane, sabe sugar dinheiro. O Zucula tem perícia nisso”
_ Zucula, por acaso, o nosso antigo homem do INGC? _ Perguntei.
Que’ disso? Outro Zucula. Eles são muitos, mas este de que lhe falo e’ alguém que lhe garanto que sabe tirar dinheiro, e nós queremos esse dinheiro. Já lhe disse que faco parte. E’ pena que grande parte do bolo ira’, com certeza com os manhambanes, mas, que fazer, deixe acontecer. _ Respondeu-me.
_ Eu temo que aconteça com os camponeses afetados como aconteceu com os oleiros de Tete: desalojados, mal assentados e ignorados. _ Disse-lhe
_ Essa vossa ignorância! Tinha razão o saudoso presidente cessante quando dizia que a pobreza dos moçambicanos era de mente. E’ preciso estudar. Então hão de saber que o dinheiro não vem, tem que ser tirado de algum lugar. E nós queremos tirar esse dinheiro dos brasileiros. Eles sabem de onde o irão buscar: do FMI, do Banco Mundial e/ou de outras instituições financeiras.
Eu: _ Quer me dizer que os que contestam ao PROSAVANA são analfabetos?
Ele: _ Ainda que isso não sejam, ignorantes não deixam de ser. Se não sabem que o dinheiro tem que ser trazido que mais pensam que sabem. Eu já disse: “quero o dinheiro do PROSAVANA. Estou la dentro”.
Nunca tinha pensado que aquele aparente amigo, que se gaba de antigo combatente e alta individualidade na guarnição presidencial, que muito gozara de meus prestamos (prestamos de um pacato cidadão) pudesse tratar-me de jeito tao desprezível. E’ claro, eles ufanam-se de uma vitória arrancada. E eu, tal como o meu povo, já deixamos de ser gente: se não conseguimos reivindicar o que ganháramos honestamente que outra saída temos?
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