QUADRO
DE LOS GRANDES PROYECTOS SEM CONTAR COM O GÁS E PETROLEO DO ROVUMA
VALE
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RÍO TINTO
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KENMARE
|
SASOL
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MOZAL
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OBJECTO Y
VALOR DEL PROYECTO
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Carvão
mineral;
$1.535
mil milhões
|
Carvão
mineral;
$3.8
mil milhões
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Areias
pesadas;
$500
milhões
|
Gás
natural;
$1.2
mil milhões
|
Alumínio;
$2.4
mil milhões
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AÑO DE
INICIO
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2011
|
2012
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2007
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2004
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1998
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EMPRESA
INVESTIDORA
EN EL PROYECTO
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Vale
do Rio Doce
85%;
Estado
Moçambicano
5%;
e
10% reservados
ao
sector privado
moçambicano
|
100%
da Rio Tinto
(projecto
anteriormente
realizado
pela
Riversdale
Mining)
|
Kenmare
Resources
PLC
100%
|
Sasol
Petroleum
Sofala
50%;
Petronas
Carigali
Moçambique
35%,
ENH
15% e IFC
(Braço
do Banco
Mundial
para o
sector
privado, 5%)
|
BHP-Billiton
47%;
Industrial
Development
Corporation
(IDC)
24%;
Mitsubishi
25%;
Estado
Moçambicano
3,9%
|
LOCALIZACIÓN Y AREA LICENCIADA
(EN HECTARIAS)
|
Moatize,
província
de
Tete;
23.780
|
Benga,
província de
Tete;
127.0003
|
Moma,
província
de
Nampula; 34.000
|
Pande
e Temane,
província
de
Inhambane
|
Beluluane,
província
de
Maputo
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NÚMERO
DE FAMILIAS
REASENTADAS
|
1.313
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600
|
145
|
n/d
|
444
|
Fonte: Construção dos autores com base
em Castel-Branco e Cavadias (2009) e Selemane (2013)
segundo o mapa das concessões de áreas de exploração minera, a província de Tete está praticamente toda ela licenciada. isto implicará necessariamente o reassentamento de muitas famílias e ou novo reassentamento das que estão reassentadas.
como podem ver o quadro, o número de famílias reassentadas e as extensões de terra ocupadas e a ser ocupadas pelos megaprojectos, a situação é preocupante. ora vejamos:
os investimentos não ajudam a melhorar a vida do povo. o povo continua na miséria. Isto é, a extração dos recursos aumenta a miséria do povo.
- não há lei que proteja os camponeses que são retirados para zonas improprias para a práctica da agricultura de subsistência deles; não há lei que obriga as empresas a apresentar um plano de gestão ambiental; as indeminizações nunca são proporcionais; os locais de reassentamento não há condições mínimas; o provo é proibido a exigir os seus direitos sob risco de levar uma bala a polícia se assim o fizerem; o governo assim como as empresas não ocultam as verdades sobre os poblemas que elas causam na saúde publica e ambiental; as empresas levam o lucro para os seus países e deixam o povo em condições de vida piores das que encontraram; os impostos que essas empresas deviam pagam ao Estado vai para a elite do governo e o estado continua sempre a pedir ajuda extera quando com a contribuição dessas empresas podiam cobrir o orçamento geral do estado.....
Falta de transparencia y
corrupção:
- o governo não publica os contractos assinados com cada uma das empresas na industria extrativa e metalúrgica nacional; não publicam o que elas pagam ou recebem das empresas; concessão de demasiadamente de grandes áreas de terras sem considerar os direitos dos pequenos produtores y das comunidades rurais residentes; o reassentamento da população não respeita ou atende os direitos dos cidadãos nem indeminização adequada; os efeitos ambientais não são controlados nem estudados mas que precisam de serem considerados e monitorizados; "debilidade do Estado para permitir negociações com semelhança de conhecimento e informação (permitindo assim o desequilíbrio negocial entre as partes (benefícios fiscais e aduaneiros extremamente vantajosas para as empresas em detrimento ao Estado, excepcionalidads legais, défice na capacidade de fiscalização de actividades, volume de produção e receitas para assim determinar a contribuição a dar ao estado).
NOTA: Será que o governo da Frelimo pode vir ao público e explicar porque admite tudo isto e porque a participação do Estado nestes projectos é muito insignificante? ou porque aquilo que era para o estado é dividido entre a elite?
Se o governo é honesto e interessado no bem estar do seu povo, favo de rever os contractos de cada megaprojecto no sentido de aumentar a percentagem da participação do Estado mas com clareza e honestidade.....
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