Agradecemos muito que vós nossos irmãos, divulguem esta verdade porque já estão a
tratarem nos mal depois de trabalharmos muito para parar a RENAMO e o MDM, e
fazer ganhar a FRELIMO e o camarada Filipe Jacinto Nyusi. Está a ver muita injustiça para nos darem CONDIÇÕES
que existem para o trabalho que fizemos para a FRELIMO e Nyusi terem muitos
votos, depois de tudo estão a
pressionar nos que o trabalho já foi cumprido e já não há nada, porque o
partido já ganhou para governar, enquanto no partido ainda há mais de 200
milhões de dólares. Estamos a ser
injustiçados, por isso decidimos
apresentar a verdade para todo POVO MOÇAMBICANO ficar saber, como a FRELIMO e
Nyusi ganham graças as nossas boas manobras.
A nossa companhia
para fazer todas manobras para a vitória da FRELIMO, é o conjunto de membros da FRELIMO que são mandados para serem
chefes e trabalhadores na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado
Técnico de Eleições. Também, temos os membros do partido que trabalham como
secretários dos bairros, presidentes das localidades, chefes dos postos
administrativos, administradores do distrito, chefes das direcções dos
distritos e da províncias, mais os directores distritais, provinciais,
comandantes da polícia, presidente dos municípios, governadores, fazedores de
opinião e os jornalistas de órgãos públicos. Juntando-se a companhia os chefes
máximos e trabalhadores da sede da FRELIMO, incluindo a Associação dos
Combatentes de Libertação de Moçambique, Organização da Mulher Moçambicana,
Organização da Juventude Moçambicana, dos secretariados provinciais,
secretariados distritais e das células de todas instituições do Estado, onde
estão todos ministros, presidentes dos conselhos de administração das empresas
públicas, directores nacionais e mais funcionários. Toda esta companhia tem
apoio logístico dos homens da Polícia da República de Moçambique e homens da
Segurança do país, para que não haja qualquer impedimento na realização das
nossas manobras a favor da FRELIMO.
Desde das eleições de 1994, 1999, 2004, 2009 até estas
eleições de 2014, que sempre somos jogados, sem ter o devido reconhecimento. Em
Moçambique, desde 1994 as eleições contaram com uma companhia que consegue
fazer manobras organizadas para a FRELIMO continuar a governar. Para as
eleições de 1994, foi escolhido o Professor Doutor Brazão Mazula, que é irmão
de Aguiar Mazula, um membro destacado da FRELIMO, que sempre ocupou altos
cargos no Estado e foi membro do Governo. O próprio Professor Doutor Brazão
Mazula, sempre foi membro da FRELIMO, e foi a Comissão Nacional de Eleições
como presidente, para fazer tudo ao seu alcance para a vitória da FRELIMO. Como
agradecimento a vitoria que Professor Doutor Brazão Mazula ofereceu a FRELIMO e
ao Presidente Joaquim Chissano, Ele foi nomeado para ser Reitor da Universidade
Eduardo Mondlane. De outro lado, foi escolhido o doutor António Carrasco, que
também é membro da FRELIMO, para ser Director Geral do Secretariado Técnico de
Eleições, que igualmente facilitou a continuação da FRELIMO na governação de
Moçambique até 2004, e por via disso ganhou muito dinheiro e tornou-se um
empresário de sucesso.
Já para as eleições de 1999, que foram as eleições mais
complicadas para a FRELIMO, que por A mais B foi humilhada pela RENAMO, a par
do doutor António Carrasco, membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado
Técnico de Eleições, foi escolhido o reverendo Jamisse Taimo da Igreja
Metodista Unida em Maputo, igualmente membro do partido FRELIMO como presidente
da Comissão Nacional de Eleições, para fazer tudo até o impossível para a
vitória da FRELIMO, dado que o mesmo foi submetido a intenso stress
psicológico, com ameaças a mistura para não divulgar resultados que não fossem
favoráveis a vitória da FRELIMO. Nestas eleições, os relatórios do Carter
Center dos Estados Unidos da América (uma fundação do antigo presidente
americano Jimmy Carter), que tinha observadores no terreno, apresentam provas
concretas que a RENAMO e Afonso Dhlakama tinham ganho as eleições e tiveram
mais votos que a FRELIMO. Mas graças ao trabalho da companhia, a FRELIMO
conseguiu transformar resultados negativos, e manteve-se na governação. Isto
também conseguiu-se com grande contributo do engenheiro mecânico Raxide
Ackiyamungo Gogo, professor na faculdade de engenharias e chefe de
administração património na Universidade Eduardo Mondlane, que era Director
Geral Adjunto do Secretariado Técnico de Eleições e Físico nuclear Rogério
Utui, professor na faculdade de engenharias da Universidade Eduardo Mondlane, e
membro dos órgãos eleitorais, que programaram os computadores de processamento
de resultados da Comissão Nacional de Eleições e do Secretariado Técnico de
Eleições para produzirem resultados finais das eleições a favor da FRELIMO.
Como agradecimento a vitoria que o reverendo Jamisse
Taimo ofereceu a FRELIMO e ao Presidente Joaquim Chissano, Ele foi nomeado para
ser Reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais, mesmo sem as
devidas qualificações, pois nunca tinha trabalhado para o Estado e a sua área
formativa não tinha enquadramento com o instituto, este tem formação religiosa.
Posteriormente ganhou trabalho no Estado como inspector-geral no Ministério da
Ciência e Tecnologia. Já o engenheiro mecânico Raxide Ackiyamungo Gogo, que
para além de ter ganho muito dinheiro com trabalho que fez para a FRELIMO no Secretariado
Técnico de Eleições, no último mandato do Presidente Armando Guebuza, como
agradecimento foi nomeado governador da província de Tete. Para continuar com a
sua missão do partido no Secretariado Técnico de Eleições, passou a desempenhar
a função de Vice-Ministro da Ciência e Tecnologia até ao seu falecimento não
muito claro, associado ao seu envolvimento com produção de resultados das
eleições. Sobre o físico nuclear Rogério Utui, para além de ter ganho muito
dinheiro nos órgãos eleitorais, foi promovido para a função de reitor da
Universidade Pedagógica.
Nas eleições de 2004, ainda com doutor António Carrasco,
ainda membro da FRELIMO, como Director Geral do Secretariado Técnico de
Eleições, um outro membro da FRELIMO foi indicado para presidente da Comissão
Nacional de Eleições. Tratou-se de reverendo Arão Litsure. Mais uma vez a
companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza ficaram na
governação de Moçambique.
Já nas eleições de 2009, terminado o consulado de doutor
António Carrasco na Direcção Geral do Secretariado Técnico de Eleições, entre
em cena seu amigo pessoal e camarada da FRELIMO, o ex chefe de Operações do Secretariado
Técnico de Eleições, doutor Felisberto Naife. A par deste, como Director Geral
do Secretariado Técnico de Eleições, na Comissão Nacional de Eleições, foi
indicado um membro assumido da FRELIMO desde os tempos de estudante de medicina
na Universidade Eduardo Mondlane, o reitor da Instituto Superior de Ciências e
Tecnologia de Moçambique, Professor Doutor Leopoldo da Costa. Mais uma vez a
companhia funcionou. A FRELIMO e o Presidente Armando Guebuza mantiveram-se na
governação de Moçambique.
Nestas eleições de 15 de Outubro de 2014, antes, na fase
de recenseamento a companhia primeiro trabalhou em desconfigurar os potenciais
votantes que não constituem base de apoio da FRELIMO. Trabalhou-se na omissão
voluntária de votantes. Pretendia-se algum nível de abstinência, porque
configurava-se como estratégia para obter vantagem em relação aos partidos da
oposição, como muitos membros da FRELIMO mobilizados sempre votam em maiores
números para o partido e o candidato.
Segundo, na parte referente a logística, antes do
processo de votação, a companhia obteve número de potenciais eleitores
inscritos nos órgãos eleitorais e identificou o número de membros do partido
FRELIMO inscritos para estarem mobilizados a votar em massa no partido e
participarem activamente para o funcionamento da companhia para contrariar
qualquer resultado desfavorável para a FRELIMO. Com isto, a companhia garantiu
para além dos delegados de lista da FRELIMO junto das mesas de votação, ter
mais membros da FRELIMO como Presidentes das Mesas das Assembleias de Votos,
Secretários, Escrutinadores, suplentes e com cobertura de Observadores de
organizações cívicas. Assim, ficou garantido o controlo total das mesas de
votação no dia da realização das eleições para se produzir resultados
favoráveis a FRELIMO.
Terceiro, por imperativo da escolha de novo Presidente da
Comissão Nacional de Eleições, a companhia trabalhou com plano A, garantir a
continuação do Professor Doutor Leopoldo da Costa na Comissão Nacional de
Eleições, por oferecer mais garantia de trabalhar na companhia, para a FRELIMO
obter resultados favoráveis. Com plano B, devia garantir um novo presidente da
Comissão Nacional de Eleições, mais próximo da FRELIMO ou com alguma ligação `a
FRELIMO. Não tendo funcionado o plano A, foi accionado o plano B. Neste foram
bastante úteis os serviços de um membro muito leal a FRELIMO, o Professor
Doutor Brazão Mazula. Esta via Observatório Eleitoral, conseguiu impor um
cidadão muito leal a si, e que não dificultaria o trabalho da companhia. Assim,
o Sheik Abdul Carimo Sau chegou ao posto de Presidente da Comissão Nacional de
Eleições. Tendo, o doutor Felisberto Naife ainda como Director Geral do Secretariado
Técnico de Eleições, a companhia tinha todas condições para produzir resultados
favoráveis para a FRELIMO.
Quarto, todo staff com poder de decisão na Comissão
Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições foi instruído pela
companhia para adjudicar a produção de boletins de voto e conexos exclusivamente
a empresas associadas a FRELIMO. Isto garantiria ACESSO ILIMITADO do material
de votação e seu uso para produzir resultados favoráveis para a FRELIMO, é daí
que a empresa Académica e a Print Media produziram e boletins de voto e conexos.
Assim, a companhia teve ACESSO ILIMITADO aos matérias de votação, e com suporte
a tempo inteiro membros seleccionados da Polícia da República de Moçambique e
membros da Segurança do país, os boletins de voto foram posicionados em todo
território Moçambicano muito antes de 15 de Outubro, dia da votação, para onde
os membros locais da companhia podem fazer uso a favor da FRELIMO nas
assembleias de votação.
Quinto, na companhia criou-se um consenso de que os
membros dos partidos da oposição e da sociedade civil dissociados da FRELIMO,
mesmo estando na Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de
Eleições, deveriam ser sempre ser vigiados e não deviam ter acesso ao controlo
da máquina de operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado
Técnico de Eleições, de forma a ficarem sem conhecimento real das operações
vitais dos 2 órgãos eleitorais. Assim, a companhia organizou um conjunto de
planos de manobras vitais.
Assim, no plano A havia operativos da companhia já
posicionados com urna cheias de votos preenchidos a favor da FRELIMO para
usa-la como se fossem urnas fornais das mesas da assembleia de voto, com
protecção de Agentes seleccionados da Polícia de República de Moçambique e
membros da Segurança do país, cuja tarefa era dar relatório sobre as situações
concretas no terreno para se actuar. No plano B, com os membros das mesas da
assembleia de voto da FRELIMO que eram parte da companhia, tinham dinheiro vivo
para pagar os membros das assembleias de voto e delegados de listas dos outros
partidos da oposição para, não denunciarem introdução de boletins de voto
preenchidos a favor da FRELIMO nas urnas. Estes valores variavam entre 1500
Meticais, 2500 Meticais, 3000 meticais e em alguns casos 10.000 Meticais. Assim, o plano A funcionou com bastante
facilidade na província de Gaza, Inhambane, Cabo Delgado e Maputo-província,
onde a presença dos membros das mesas de voto e delegados de listas dos
partidos da oposição não se fazia sentir. Igualmente, o plano A funcionou fora de
algumas das zonas urbanas das províncias da Nampula, Zambézia, Manica, Tete e
Maputo-cidade. Na província de Sofala houve muitas dificuldades no terreno para
execução do Plano A, assim como, muita limitação para o uso do plano B,
principalmente nas zonas urbanas. O plano B funcionou em alguns casos na
província de Tete, Niassa e Nampula.
Como parte da companhia, as estruturas decisivas para as
operações da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado Técnico de
Eleições, mesmo com os membros dos partidos da oposição e da sociedade civil
dissociados da FRELIMO fazendo parte dos 2 órgãos eleitorais, estabeleceu um
consenso de várias estratégia-planos, para favorecer a FRELIMO.
Não posicionar as brigadas das assembleia de voto em
tempo útil a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes
desfavoráveis a FRELIMO, de forma desmobilizar os votantes a desistirem de
votar, e desequilibrar os números na contagem geral de votos, daí que se tenham
reportado inúmeros casos de abertura de assembleias de votos que abriram com
mais de 6 horas de atraso ou não abriram aos votantes.
Posicionar as brigadas das assembleia de voto em tempo
útil a votação nos lugares com elevado número de potencial de votantes
desfavoráveis a FRELIMO, com insuficiência de material completo, de forma
desmobilizar os votantes a desistirem de votar, e desequilibrar os números na
contagem geral de votos.
Submissão de contínua de pressão psicológica aos membros
das mesas das assembleias de voto e delegados de lista dos partidos da oposição
em estrita colaboração agentes da Polícia da República de Moçambique, como
forma de desestabilização do ambiente de trabalho e proporcionar oportunidade
para produção de resultados favoráveis a FRELIMO. Daí, houve registos de
detenções e escaramuças envolvendo membros dos partidos da oposição. Facto que
criou um ambiente favorável para cometimento de ilícitos eleitorais,
principalmente a favor da FRELIMO.
Os órgãos de comunicação públicos, deviam fazer
alinhamento da divulgação de resultados eleições com indicação de resultados
favoráveis a FRELIMO, de forma a criar uma opinião generalizada nos eleitores
da vitória antecipada da FRELIMO, antes da apresentação dos resultados
globalizados das eleições. Aliado a isto, por um lado, para aferir a tendências
de voto a nível nacional, as estruturais locais da Comissão Nacional de
Eleições e no Secretariado Técnico de Eleições, deveriam obstruir a afixação de
editais antes serem verificados por estes ou proceder a sua destruição, de
forma a favorecer a FRELIMO. Por outro,
as estruturais locais da Comissão Nacional de Eleições e no Secretariado
Técnico de Eleições dos maiores círculos eleitorais, não deveriam publicar
oficialmente os resultados globalizados da votação, antes se ter a tendências
nacionais de voto, forma fazer arranjos que não fossem desfavoráveis a FRELIMO.
Assim, este conjunto de manobras arroladas e executadas
pela companhia produziram resultados muito favoráveis a FRELIMO e ao camarada
Filipe Jacinto Nyusi nestas Eleições Gerais de 2014.
Os
Participantes das manobras. PEDIMOS JUSTIÇA!