"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Membros da OJM agridem jornalistas da Stv e tentam arrancar equipamentos
     
               

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para impedi-los de fazer reportagem.
Ao princípio da tarde de ontem, a delegação da Stv-Beira  recebeu uma denúncia dando conta de que a Frelimo estava a inscrever jovens pertencentes à OJM a membros de mesa de voto nas eleições de Novembro próximo. Chegado ao local, os jornalistas que tentaram colher declarações dos jovens presentes e da liderança da Frelimo foram impedidos de registar as imagens e a câmara de filmar, assim como a viatura foram retidas por membros da OJM, que estavam supostamente a controlar o processo.
Os jovens colocaram blocos em todos os pneus da viatura e um grupo dos mesmos aglomerou-se em frente da mesma, impedido qualquer movimentação da equipa. Os mesmos, que negaram prestar declarações à nossa equipa sobre as motivações daquela atitude, ameaçaram espancar os jornalistas e danificar a viatura.
No local, a nossa equipa conseguiu conversar com um dos jovens que estava a candidatar-se a membro da mesa de votação, que confirmou que estava no local para o efeito e que naquela sede do partido Frelimo estavam duas brigadas: uma dos Serviços de Registos e Notariados e um técnico da Centro de Higiene, Análises e Exames Médicos (CHAEM), ligados ao processo de inscrição dos jovens.
Minutos depois, uma outra equipa da Stv fez-se presente ao local, acompanhada pelo seu director de Informação adjunto para Região Centro, Francisco Mandlate, e delegado do Grupo Soico, Wagner Mangue, para entender a motivação da retenção dos jornalistas. A situação piorou, pois os membros da OJM não gostaram da presença da outra equipa, por razões que ninguém conseguia entender. Aliás, os mesmos jovens impediram igualmente a outra equipa de registar imagens e tentavam a todo o custo arrancar as câmaras de filmar.
A polícia foi alertada por alguém de boa fé e não conseguiu amainar os ânimos do jovens da OJM. A PRM foi sujeita a seguir as vontades dos jovens, ou seja, os jovens em causa continuaram a impor a sua força e vontade.
Minutos depois, com a presença no local do chefe das Operações da 11ª esquadra da PRM, os ânimos serenaram. Já na esquadra, a polícia concluiu que não havia matéria para condenar uma das partes.

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